Teoria da conspiração - Parte II – A Revolta dos oprimidos

Na sequência da cabala que se tem vindo a montar contra uma classe

Uma atitude típica do ser humano é o egocentrismo, cada ser humano é o centro do universo, quasi psicopaticamente vemos nos outros, objectos que servem para nos servir. Inevitavelmente esta nossa ilusão é confrontada com o livre arbítrio dos outros, dai resultando um estado de depressão constante motivada pela frustração da nossa vida ter tantas coisas de errado. Os outros servem, no entanto, para neles depositarmos a culpa da nossa miserável existência. Eles tem a culpa de tudo, por causa deles chego atrasado ao emprego, por causa deles o Benfica perdeu, por causa deles o meu patrão é uma besta, por causa deles parti o dedo do pé contra uma batata podre. Neste estado de coisas, nesta maneira de vermos o mundo não é de admirar que pessoas se virem contra pessoas, classes se virem umas contra as outras em tom acusador anulando-se em argumentações de quem é mais culpado do que quer que seja.

Isto para introduzir a minha não surpresa ao ver com que impunidade vejo a classe politica a desferir mais um ataque feroz à classe heróica dos professores. Pessoas que escolhem como profissão não só aturar adolescentes idiotas, violentos e arrogantes, para além de ainda por cima terem de lhes tentar ensinar alguma coisa, não deveriam ser acossadas desta maneira despudorada na praça pública.

Pelo que deixo a minha sugestão, quisá o meu apelo, professores deste país, às armas, de cacetete na mão para as aulas de português, de espingardas com balas de borracha para as aulas de matemática, bofetada a torto e a direito aos putos da primaria enquanto que eles não tem força para responder, é f**** os putos à porrada, à que tomar medidas drásticas para reganhar o respeito que vos é devido e merecido, e os paizinhos e a ministra se arrebitarem cachimbo é porrada para cima deles também.

Asta la Vitória siempre

Manelinho