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Irmandade do Companheiro André: Conspiração dos hábitos perniciosos induzidos hipnoticamente pelos meios de comunicação

julho 06, 2006

Conspiração dos hábitos perniciosos induzidos hipnoticamente pelos meios de comunicação

Somos seres de hábitos, que abandonamos a racionalidade em prol da comodidade de nos deixarmos levar pelo rebanho. Acender a televisão quando chegamos a casa, tomar café compulsivamente ao longo do dia, fumar 1 maço de cigarros, são exemplos de entre um mar de coisas que fazemos sem pensar. Porque é que as pessoas fumam um maço, de onde surgiu o conceito de um maço. Dantes as pessoas compravam tabaco à unidade, ia-se a uma tabacaria e tanto se podia comprar 1 como 50 cigarros, mas agora temos aquela coisa do maço, e é como se fosse uma obrigação moral, até ao final do dia aquele maço tem de desaparecer, como se fosse comida num prato, que é pecado deitar fora e por isso temos que comer tudo, mesmo que já não tenhamos apetite. Entra-se na discoteca e somos assaltados automaticamente pela histeria colectiva, vemos uma fila e lá vamos nos como que seres descerebrados comprar uma bebida às cores com 130% de álcool, e inconscientemente acendemos um cigarro, e lá estamos nós todos contentes com as duas mãos ocupadas, a balançarmo-nos tipo urso de um lado para o outro, a intoxicarmo-nos intercaladamente, ora com a mão esquerda, ora com a mão direita. Música do melhor, o DJ atrasadinho, todo na moda de óculos de sol, a debitar mensagens, pelas colunas monstruosas, do novo toxicodependente famoso da MTV. Penso nisto e constato que a forma mais saudável de divertimento nocturno são as casas de alterne, e passo a explicar porquê: a música está mais baixa o que permite manter uma conversa e não há tanto risco de chegarmos ao fim da noite surdos, nos movimentos não são tão repetitivos, há todo um repertório que convém explorar, ou seja não se tem obrigatoriamente de passar a noite a balançar de um lado para o outro, há cadeiras onde as pessoas se podem sentar, o que ajuda a prevenir as varizes, há um risco infinitamente menor de ficarmos paneleiros, porque há bem mais motivos de interesse além do DJ, ou seja, ao contrário de uma discoteca, nas casas de alterne não se vê ninguém a olhar para o gajo que passa a noite a trocar de discos, pela própria natureza do negócio, os clientes das casas de alterne atingem o nível máximo de satisfação em muito menos tempo, o que lhes permite ir para casa muito mais cedo, o que aumenta de forma dramática a produtividade destes conscienciosos utentes nos seus respectivos e respeitáveis empregos. E pensar que o arquitecto de toda esta maquinação infernal é o senhor Ratzinguer e o seu séquito de malfeitores, que começaram com Rosemberg (que para os mais esquecidos foi o inventor da imprensa) e agora dominam os jornais, as rádios e as televisões. São eles que nos induzem a pecar, são eles que criam em nós a necessidade visceral de fazer coisas que nos são perniciosas, para em seguida termos de purificar a alma, nos seus estabelecimentos milenares de lavandaria espiritual. Vivam os pecados saudáveis, vivam as casas de alterne!

Acautelem-se companheiros, pois o pior lobo é o que veste a pele do cordeiro.

Manelinho